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Trem da Serra da Mantiqueira

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No nosso próximo programa

Memorial Histórico de amostras do Apogeu do Café

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Localizado na Estação de trens no Centro de Miguel Pereira - RJ, ele retrata os tempos áureos do Café!!

Com amostras de Fazendas épicas e seus sofridos escravos. Idealizado pelo historiador Sebastião Diester.

"ISABELÓPOLIS. A 3ª CIDADE IMPERIAL QUE QUASE EXISTIU" !!

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Valorize a História da Baixada Fluminense!!


Seguindo por Tinguá, em Nova Iguaçu, já no limite entre Nova Iguaçu e Miguel Pereira, 
no alto da Serra do Tinguá, existe uma antiga "VILA FANTASMA" em ruínas desde o final do século XIX, 
na beira da antiga "Estrada do Comércio ou Caminho do Tinguá" (1813) ,
a LENDÁRIA "Machu Pichu da Baixada", a "Freguesia de Santana das Palmeiras" (1842-1891) !!
"Santana das Palmeiras" foi uma vila iguaçuana que existiu por 49 anos durante o século XIX, 
sendo rota estratégica do café proveniente do "Vale do Paraíba" 
(Miguel Pereira, Mendes, Vassouras, Valença) que descia a Serra do Tinguá em direção ao "Porto Iguassú", 
na atual Iguaçu Velho/Vila de Cava !! 
Antes da chegada da E.F. Rio D'Ouro em Tinguá (1870), 
todo o café que era destinado à cidade do Rio de Janeiro OBRIGATORIAMENTE 
deveria descer pela "Estrada do Comércio" em Santana das Palmeiras !! 
A OPULÊNCIA e a RIQUEZA desta vila iguaçuana era visível, 
chegando ao ponto de Vossa Majestade Imperial D. Pedro II ter cogitado em ELEVAR Santana das Palmeiras 
para uma "CIDADE IMPERIAL" (da mesma forma que as já existentes,Petrópolis e Teresópolis) !! 
A nova cidade se chamaria "ISABELÓPOLIS", em homenagem a Vossa Alteza Imperial Isabel do Brasil !! 
Com a queda do "Ciclo do Café" no final do século XIX, Santana das Palmeiras foi gradativamente abandonada, 
sendo que a sua comarca foi transferida para Tinguá (onde a E. F. Rio D'Ouro já tinha colocados os seus trilhos) !! 
Enfim, "Isabelópolis" passou de um "SONHO QUASE REALIZADO" para o total esquecimento, 
e suas ruínas adormecem um "sono eterno" desde 1891, no alto da Serra do Tinguá !!

Pesquisa feita pelo Prof. Gilberto da página no Facebook "História da Baixada Fluminense".

Conservatória cresceu e prosperou durante o ciclo do café da economia brasileira, a partir do século XIX. A cidade, hoje distrito do município de Valença, foi um importante elo na produção e circulação do produto, abrigando mais de 100 fazendas que plantavam o café e o escoavam pelo antigo caminho ferroviário que vinha das Minas Gerais e ia para a Corte, na cidade do Rio de Janeiro, de onde seguia para o porto e outras cidades do país.

O primeiro registro da localidade data do final do século XVIII, a partir de um relato de 1789, em que Conservatória era reserva dos índios Araris, "elegantes e desembaraçados", segundo o naturista Saint Adolph, um dos primeiros historiadores a registrar o fato. Diversas histórias justificam a origem do nome, sendo que a mais corriqueira diz que o lugar era conhecido como "Conservatório dos índios", um lugar de excelente clima e protegido por montanhas, onde os Araris se recolhiam para se recuperar de doenças que dizimavam as tribos e local no qual resolveram se instalar definitivamente. Em 1826, existiam cerca de 1.400 índios aldeados na reserva, vivendo felizes no lugar de onde seriam exterminados pelos desbravadores colonialistas. Vestígios dos Araris, como artefatos em cerâmica e algumas ossadas, já foram encontrados em escavações feitas em diversos locais da região.

Segundo Saint Adolphe, cientista botânico francês, os índios "Araris" "eram quase" brancos, elegantes e desembaraçados e, ainda, segundo Saint Hilaire, outro cientista francês que andou por estas plagas, "esses índios, pela aparência, costumes e desenvoltura, deviam ser descententes dos "Goitacás de Campos". E. Rugendas: "Os Araris eram, sem dúvida, resultantes do cruzamento dos "Coropós" com os temíveis "Goitacás" de Campos, que os venceram em batalha e os assimilaram.

Trabalho escravo

Com a colonização, o povoado ganhou inicialmente o nome de Santo Antônio do Rio Bonito, em homenagem ao padroeiro da cidade e ao rio que atravessa a região. Mas a tradição dos índios falou mais alto, e o nome Conservatória ficou marcado para sempre. A prosperidade e riqueza vieram com a expansão da cultura do café, que utilizou largamente o trabalho escravo. As centenárias construções da vila, em estilo colonial, algumas do século XVIII, até hoje preservadas, evidenciam sua origem e algumas, inclusive, ainda ostentam telhas de época, feitas na coxa dos escravos. As ruas principais mantêm as pedras de pé-de-moleque originais da construção.

O braço escravo também está presente em outros monumentos da cidade, como a Ponte dos Arcos - construída para dar passagem a um dos trechos da antiga Rede Mineira de Viação, Conservatória-Santa Isabel do Rio Preto (e daí até Santa Rita de Jacutinga, em Minas Gerais) -, exemplo histórico da engenharia da época, com traços perfeitos e utilização de óleo de baleia nas ligas das pedras. Ou o Túnel Que Chora - assim conhecido por conta das gotas vindas da nascente sobre ele , com 100 metros de extensão, cavado na pedra bruta a mão pelos escravos e por onde trafegava a Maria Fumaça.

Serenata e paixão

A prosperidade econômica do final do século XIX deu início a outra tradição na vila: a das serenatas - a música cantada sob o sereno.

 

Conservatória, primeira metade do século XX. Arquivo Nacional.

Um dos grandes motivadores da tradição da música na cidade é o Museu da Seresta, que tem acervo de músicas de serestas, criado pelos irmãos Joubert Cortines de Freitas e José Borges de Freitas Neto, já falecidos, e reunindo os seresteiros às sextas-feiras e sábados à noite, que de lá saem para cultivar o hábito, raramente quebrado, de cantar pelas ruas da cidade.

Em 1998, Conservatória comemorou 120 anos de serenatas. Conta a história que a tradição nasceu com um romântico professor de música e tocador de violino, Andreas Schmidt, que, em uma noite enluarada no silêncio do vilarejo, atraiu espectadores, e o professor Andreas passou a ter como rotina tocar seu violino na praça, nas noites estreladas.

Música e grandes paixões sempre estiveram de mãos dadas em Conservatória e geraram muitas histórias de amor. Certa vez, em 1938, Antonio Castello Branco, um abastado fazendeiro de Santa Isabel, distrito vizinho, que vivia uma paixão não correspondida por uma moça de Conservatória, resolveu demonstrar seu amor conforme a tradição. Colocou seu piano de cauda em cima de um caminhão e percorreu mais de 20 quilômetros em estrada de terra esburacada, só para tocar e cantar sob a janela da amada. Consta que o gesto deu resultado, e a moça aceitou o fazendeiro como esposo.

Conservatória exprime uma das formas de reação contra as consequências da urbanização acelerada, que caracteriza nossa etapa de desenvolvimento como país capitalista, mantendo suas características bucólicas de arraial, pacata e tranquila, cujos moradores de fala branda, afáveis e educados preservam seus costumes e se reúnem, vez por outra, para manter a tradição das festas juninas, da dança, da música, das quadrilhas, e das serestas que tornam seu pequeno vilarejo um pólo de atração turística no estado do Rio de Janeiro.

O fim do ciclo da agropecuária, nos anos 80, resultou na decadência da agricultura na região, e de algumas das centenárias fazendas da região. Algumas estão preservadas, outras mudaram sua atividade produtiva, mas a beleza do lugar, sua deslumbrante paisagem, composta por vales e cachoeiras, as relíquias históricas preservadas no tempo abriram outros caminhos de sucesso para Conservatória.

Um dos símbolos da história do lugar que está logo na entrada na cidade: a antiga "Maria Fumaça", da Rede Mineira de Viação, que puxava os vagões de passageiros e também o trem com a produção de café, hoje estacionada em frente à antiga Estação Ferroviária de Conservatória, atual rodoviária. A linha ferroviária e a estação, inauguradas por D. Pedro II em 21 de novembro de 1883, foram extintas após a instalação da indústria automobilística no Brasil e da política de construção de rodovias para privilegiar o transporte rodoviário de cargas, nos anos 1960. Por aquela ferrovia, o vilarejo se interligava com o Rio e Minas, partindo de Barra do Piraí - município do qual Conservatória foi distrito de 1943 a 1948, quando passou a pertencer a Valença - e chegando até Baependi, após Santa Rita do Jacutinga, em Minas.

Com o fim da ferrovia, Conservatória ficou isolada dos grandes centros. O acesso, por Barra do Piraí, Santa Isabel, Valença ou São José do Turvo, era precário, por estradas de terra, com cerca de 30 quilômetros, que muitas vezes ficavam interditadas na época das chuvas. Nem mesmo essas dificuldades, no entanto, afastaram os amantes das serestas e da cidade, que permaneceram fiéis à tradição, frequentando e divulgando o lugar.

Nos anos 1980, teve início a pavimentação do trecho de estrada ligando Barra do Piraí à Ipiabas, facilitando o trajeto até a cidade. Em 1998, finalmente, foi inaugurada a pavimentação por asfalto do trecho de 15 quilômetros entre Ipiabas e Conservatória, reforçando o desenvolvimento turístico da cidade e abrindo novas perspectivas econômicas para a região.

Música: fator de desenvolvimento local

Conservatória sofre, como outras localidades do Estado do Rio de Janeiro, o problema do êxodo rural. Mas esse fenômeno não lhe traz grande abatimento econômico devido ao fluxo turístico, 90% do Rio de Janeiro e de São Paulo, atraído pela tranquilidade bucólica.

A tradicional serenata, realizada toda sexta-feira e sábado, partindo às 23h do Museu do Seresteiro e seguindo noite adentro, é o elemento nuclear das atrações musicais, que também incluem a Solarata (realizada nas manhãs de domingo) e as serestas (canto em espaços fechados) realizados em diferentes hotéis e pousadas. Os turistas são atraídos pela atmosfera romântico-musical das diferentes apresentações, hospedando-se nos hotéis e pousadas para poderem acompanhá-las. Geram, dessa forma fluxo de renda e consequente emprego de mão-de-obra local. Conservatória conta atualmente com mais de 2 mil leitos para atender os turistas, e esse fluxo exige uma qualificação maior de seus técnicos nas fazendas, hotéis, pousadas e restaurantes 

 

Teatro Sonora

Idealizado pela cantora e musicista Juliana Maia, o teatro é localizado no centro histórico de Conservatória. A missão é agregar ao desenvolvimento cultural e turístico da região sul fluminense, proporcionando espetáculos enaltecendo a nossa música popular Brasileira. O local tem uma "calçada da fama", cadeiras de cinema antigo, objetos retrô e uma cafeteria gourmet, onde se reverencia grandes ícones da MPB e cultura, como Elis Regina, Dolores Duran, Cartola, Dalva de Oliveira, Carmen Miranda e outros. Sede do projeto social " Harmônicos de Conservatória" ensina crianças e jovens música gratuita para comunidade de Conservatória. História da música, violão, teclado, canto, percepção musical, teatro e flauta transversa

Fazenda histórica Florença

A Fazenda Florença foi fundada pelo clã dos Teixeira Leite, de origem portuguesa. Vindos de Minas Gerais, eles foram atraídos para o Vale do Paraíba pela riqueza do café no Século XIX. Os Barões de Itambé e de Vassouras foram considerados os membros de maior renome na família, que se afazendou por locais como Conservatória, Rio das Flores, Barra Mansa e Valença. A atual sede do casarão foi erguida em 1852 e nela destaca-se um imponente alpendre, de influência italiana, encimado por um frontão que é sustentado por colunas de madeira trabalhada. A construção foi feita em base de pedra e piso de peroba do campo e possui detalhes no estilo neoclássico. Essa atmosfera do séc. XIX que inspirou a realização de saraus históricos, onde personagens caracterizados da época do Brasil Império proporcionam aos hóspedes e visitantes, uma experiência inesquecível, através de interpretações e apresentações musicais. O cenário se completa com as estátuas em tamanho natural, do Imperador D. Pedro II e de sua esposa, a Imperatriz D. Teresa Cristina. Os encontros, realizados nos finais de semana e feriados também são uma excelente oportunidade para experimentar as delícias da gastronomia da época. No interior do casarão os hóspedes fazem uma surpreendente viagem pelo tempo em forma de objetos originais do século XIX, como bengalas, cartolas, porcelanas, entre outros. A sede da fazenda está aberta à visitação em horário programado.

[http:www.hotelfazendaflorenca.com.br]

Fabrica  Textil (Hoje Faetec)

(Paracambi - RJ)

A Origem 1962

Casa de Saúde Dr. Eiras(Paracambi - RJ)

Em 1962, durante a administração do Dr. Leonel Miranda, foi fundada em partes desmembradas da histórica Fazenda de Santa Cruz, a Casa de Saúde Dr. Eiras de Paracambi; inicialmente para atendimento aos doentes crônicos transferidos da Casa de Saúde Dr. Eiras - Botafogo, baseado no modelo de Comunidade Terapêutica.

Para a instalação da Casa de Saúde, foram comprados os sítios: Barreiros, Antas, Terras do Carneiro e Vila Atlas, perfazendo um total de 200 alqueires mineiros (8.809.600 m2), onde foi urbanizada uma área de 500.000 m2 e construída uma área de 60.000 m2, com capacidade para 2.500 leitos.
O acesso era facilitado pela a sua localização, entre a Via Dutra e a Estrada de Ferro Central do Brasil, que cortava ao meio as suas terras. A Casa de Saúde construiu uma estação ferroviária, a sua porta, batizou-a com o nome de Dr. Eiras e dou-a a Estrada de Ferro; a estação não mais existe, apenas a plataforma ainda está em funcionamento, apesar de operar em horário reduzido.
A fim de evitar as inconveniências de um macro-hospital, foram construídos pavilhões bem distanciados uns dos outros, com uma capacidade máxima de 400 leitos. O primeiro pavilhão a ser construído foi o São Miguel.

Diversos fatos viriam a alterar o projeto inicial da Casa de Saúde: em 1991, o então governador do Rio de Janeiro, o Sr. Leonel de Moura Brizola, desapropriou toda a área após a linha ferroviária, um total de 108 alqueires mineiros e em 1995, mais 2,5 alqueires mineiros foram dadas a Prefeitura de Paracambi, como pagamento de tributos.

A reformulação no atendimento hospitalar modificou a estrutura do estabelecimento que hoje conta com uma área de 119.0002 de área construída para atendimento aos pacientes, com disposição para nove Unidades Terapêuticas e o suporte de uma Unidade Clínica.
As Unidades Terapêuticas são os antigos pavilhões reformulados e que hoje são compostos de: enfermarias, consultório, posto de enfermagem, sala de recreação refeitório, um projeto novo pretende cria a Unidade Terapêutica Integrada, com o acréscimo de uma Unidade CERTA, Hospital Dia - Casa Viva, serviços já oferecidos pela Casa de Saúde Dr. Eiras de Botafogo.

Clientes famosos:
Escritor: Paulo Coelho aparece em várias reportagens relatando seus internamentos em 1966,67 e 68.

Jogador futebol: Garrincha faleceu na Eiras: "Apenas um esparadrapo com o nome Manoel da Silva identificava o corpo de Garrincha, 49 anos, na Casa de Saúde Dr. Eiras, onde foi hóspede habitual desde o agravamento de seus problemas com o alcoolismo e morreu no início da manhã vítima de um edema pulmonar. Velado no saguão do estádio Maracanã, foi enterrado no dia seguinte na cidade de Pau Grande, no interior do Rio, de onde saiu para driblar o mundo".

Atriz: Luz del fuego e há referências a um internamento seu na Casa de Saúde Dr. Eiras (Livro Luz del Fuego - A Bailarina do Povo, de Cristina Agostinho). Revista de Psiquiatria no IBBP. 1. Accioli, Álvaro.

Fonte de Pesquisa:
http://www.polbr.med.br/ano08/wal0308.php
http://desacato.info/novo-coordenador-geral-de-saude-menta…/
https://www.youtube.com/watch?v=G0aZNBR2iwE

Casa da Ipiranga ou Casa dos Sete Erros

(Petrópolis - RJ)

Erguida em 1884, a casa foi a residência da família do financista José Tavares Guerra, construtor do imóvel, e ainda pertence à família. O projeto da residência é do engenheiro alemão Karl Spangenberger. Nas obras foi utilizada mão de obra de imigrantes alemães, primeiros habitantes da cidade de Petrópolis. Foi ainda a primeira residência em Petrópolis a ter luz elétrica, em 1896.
O nome "Casa dos Sete Erros" se dá pelas diferenças arquitetônicas existentes entre os dois lados da fachada do imóvel, que são assimétricos. É só procurar os erros nos dois diferentes lados da fachada.

 — em Petrópolis Cidade Imperial.

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